
LOVASTATINA
DESCOBRIMENTO DA MOLÉCULA
Em 1971, o microbiologista Akira Endo, pesquisador do laboratório japonês Sankyo, estava em busca de um novo antibiótico quando observou que certos fungos também eram capazes de produzir um potente inibidor da produção de colesterol - um deles era o Aspergillus terreus - e daí nasceu a lovastatina. O que o pesquisador descobriu foi que essa substância funcionava como defesa contra predadores herbívoros – ao ingerirem tais fungos, os animais podiam morrer, já que a redução de colesterol neles, causada pela substância inibidora, é muito acentuada e leva a uma pane no sistema metabólico. Akira Endo isolou e analisou esse composto, a partir do qual foi sintetizada em laboratório uma molécula que daria origem à matriz das estatinas. A primeira a ser lançada foi a lovastatina, em 1987. A última a chegar ao mercado brasileiro foi a rosuvastatina. O princípio de todas é basicamente o mesmo. O que muda são determinadas características, como por exemplo, os radicais dessa substância, que garantem uma potência cada vez maior e efeitos colaterais menores. As estatinas estão entre os medicamentos mais vendidos em todo o mundo, e tem como grande objetivo diminuir a quantidade total de colesterol do sangue, diminuindo o LDL (o chamado colesterol ruim), aumentando o colesterol bom (HDL). Os principais tipos de estatinas disponíveis hoje no mercado são: - Lovastatina (Mevacor®)- Atorvastatina (Lipitor® e Citalor®)- Sinvastatina (Zocor®, Vaslip®, Lovacor®)- Pravastatina (Provacol® e Mevalotin®)- Rosuvastatina (Crestor®, Vivacor® - Outros medicamentos em associação com ezetimiba (como o Vytorin®). Houve a CERVISTATINA, que foi retirada do mercado após dois anos de uso por ser hepatotóxica e ter provocado mortes por doenças renais. A ROSUVASTATINA, é a mais recente no mercado e sobre ela não temos informações maiores.
